O número 1 do mundo, Novak Djokovic, manteve a sua posição sobre a vacinação contra a Covid e afirmou que está disposto a faltar aos torneios do Grand Slam, onde as vacinas são obrigatórias para competir. O sérvio já falhou o primeiro Slam do ano, na Austrália, depois de o seu visto ter sido rejeitado e de ter sido deportado antes do evento. Existe agora a possibilidade de não defender os seus títulos em Roland Garros ou Wimbledon este ano se mantiver a sua posição.

Djokovic afirma que não é contra as vacinas, mas está relutante em tomar a vacina porque sente que quer controlar "o que é colocado no seu corpo". O facto de perder mais Grand Slams pode significar que perderá terreno para Rafael Nadal, que passou à sua frente na classificação de todos os tempos depois de o espanhol ter ganho o seu 21^st no Open da Austrália, no mês passado. No entanto, Djokovic parece disposto a sacrificar a sua posição como potencialmente o melhor jogador de sempre, caso as competições continuem a impor vacinas obrigatórias.

Os organizadores de Wimbledon e do Open de França ainda não confirmaram os requisitos de entrada para os respectivos torneios. No entanto, foi recentemente anunciado que Indian Wells, conhecido como o "quinto Major", exigirá que os jogadores sejam vacinados. Por conseguinte, é possível que o Open dos Estados Unidos, em setembro, venha a adotar os mesmos procedimentos. Djokovic poderá assim enfrentar o cenário impensável de terminar o ano sem disputar um único Grand Slam!

O campeão de Wimbledon deverá voltar à ação no Dubai Duty Free Tennis Championships na segunda-feira. O torneio realiza-se no Dubai, onde não é necessário estar vacinado. Djokovic venceu o evento por cinco vezes e espera ter um bom desempenho depois de um início de 2022 perturbador.

“Novak Djokovic" por Eu em ME está licenciado sob CC BY 2.0.